sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mudar é preciso!

Imaginei que nunca mais sentiria a mesma coisa que senti por esses dias.
Primeiro veio toda a confusão e a indecisão sobre o que sentir. Há tempos te vejo semannalmente ou mais e invisto num futuro incerto, numa possibilidade insólida de que algo vai dar certoe m algum momento, mas que esse momento nunca chega.
A possibilidade de desistir era enorme, parecia ser mais de 100% do sucesso, mas a teimosia insiste em brigar com a desitência e disputar o mesmo lugar.
Resolvi que tinha que desligar e não eu sozinha, que sozinha não se faz nada, teria que contar com a sua ajuda, e nada mais certeiro: você foi, incomunicável par aum outro lugar que eu sei exatamente onde é e com quem, mas sem se despedir, passou por mim e foi.
Aí percebi o qeu medíodre era a luta de teimosia contra a desistência.
Deixei o tempo passar. E como está bom vê-lo passar.
Incomunicável tratei de fechar o buraco que você poderia causar mais rápido que imagina.
Não se ocupa o seu espaço. Ele está fechado a longo prazo. Não tem alguém pra por no seu lugar.
Acredito que as pessoas ocupam um lugar que não pode ocupado por outra coisa ou outra pessoa.
Aí fechei o espaço, o buraco que ficou sem a sua despedida num lugar distante e incomunicável.

Fui levar a vida. Confesso que ficou um pouco bagunçada. A rotina nos pega peças e nos faz depender de certos gestos que hoje não são mais compatíveis com a minha vida.
Percebi que todas as suas habilidades, pelas quais eu admiro e sempre vou admirar, nossas conversas, os jantares, cafés, tudo vão continuar aí e tenho muito orgulho em compartilhar isso com você.
Mas acontece que não dá mais para esperar seu tempo para entregar de vez meus sentimentos. Não tem como esperar por tanta incerteza há quase um ano!

Não vou negar que um gesto isolado fez alguma diferença. Fez sim, e por isso escrevo isso hoje.
Ontem percebi que a desistênciaé fruto da luta e se ela existe é porque a insistência já não tem forças mais para continuar a batalha e precisa ser renovada.

A noite d eontem foi belíssima, o jantar, inexplicavelmente arrepiante. Aquele abraço, aquele olhar, aquelas histórias, quanto em comum e eu não sabia.

Novos passos, nova trajetória. Nova semana, novo tudo.
O prazo está se esgotando e temos pouco tempo para a teimosia dar a reviravolta difícil dessa semana.

domingo, 13 de novembro de 2011

Quem vive de passado é museu.

É, realmente não sei o que se passa na sua vida, na sua cabeça.
Qualquer atitude minha parece ser em vão, ao tentar quebrar o muro que se estabelece entre o passado e o que vem acontecendo agora.
Não é qualquer coisa o que vem acontecendo e a insitência em não ver para além dos seus olhos cansados e medrosos do presente, nos faz perder tempo.
Não sei se perdes tempo ao pensar no que poderia ser sem o fazer acontecer.

A dor de um amor sempre nos pega quando vai embora. Sei bem porque já passei por isso. E sei também que mais vale a intensidade que o tempo. Pode ter sido por tão pouco, mas se a intensidade mostrou que poderia ser pra sempre e não foi, naturalmente a necessidade de terminar o que começou não poderia soar senão estranho.

Do mais, não ache que todas vão atrás de ti. E como você também sou de uma teimosia incalculável, como já deve ter percebido. Mas continuo lutando. Há tempos não encontro alguém para compartilhar meus dias, minhas angústias ou apoiar a minha cabeça quando ela pesa de tanto pensar, imaginar e agir.

Espero que com você seja diferente, que este peso saia tão logo o presente romper com o muro do passado.