sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Reveillon

Balanço de fim de ano é sempre o momento de pensar em como foi tudo e como tudo chegou a este dia como está hoje.
Este ano mudamos o lugar do escritório. No trabalho aumentamos de gente, concretizamos alguns sonhos, deixamos outros de lado, mudamos de plano várias vezes, conhecemos pessoas fantásticas e terminamos com muito trabalho para 2013, que parece que agora vai!
Fui pra Cuba, onde quero voltar e ficar mais tempo. Saí do Núcleo, de onde tenho os melhores amigos e militantes exemplares.
Comecei a licenciatura, e me encantei empiricamente com a possibilidade de ser professora. Me enche o coração de energia e luta para fazer o melhor nas escolas.
Mudei de casa, achei mais que uma irmã. Nossa casa, nossa luta, nossa esperança de uma cidade mais justa e um mundo menos desigual parece ganhar mais força quando estamos juntas!
Me sensibilizei com a luta das mulheres e de gênero. Encontrei aí o militante exemplar e o companheiro mais ranzinza que eu podia achar.
Me desdobrei em 20, fiz mais que podia e menos que eu queria. Fui ausente com muitos, fiquei chata por muito tempo. Briguei a toa com muita gente. Comprei brigas maiores que as costas poderiam sustentar. Desisti de planos.
Não apresentei meu trabalho final.
Estreitei meus laços com pessoas que são essenciais na minha vida. Desfiz outros para poder continuar a caminhar. Não me importei com quem me atropelava.
Fui reprovada na prova de direção. Mas aprendi a dirigir!
Entendi mais sobre os transgênicos, o agronegócio e o código florestal.
Não viajei como queria, não me diverti o necessário, não bebi quando era imprescindível.
Comecei um regime que está dando certo.
Fiquei livre de alguns preconceitos. Li O Capital de novo. E entendi mais coisas!
Fui ao teatro, fui ao cinema, li mais livros, passeei sozinha. Me descobri amiga.
Fiz 26 anos no dia 26!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A música e o luxo

Que sou luxuosa não sabia. Acabei de descobrir.
Me botei a pesquisar na rede o passado, que sempre acho que me abandonou, mas sempre me vejo desbotada nele.
Coloquei na rede seu nome. Titubeei ainda um pouco, pensando se deveria ou não continuar aquela investida.
Pensei bem, abri outra página, ouvi uma música, um artista que você indicou publicamente que era bom.
Ouvi todas as músicas. e ouvi de novo. Abri o primeiro link que apareceu.
Eu sabia do que se tratava. Sabia que devia ter visto antes, mas me faltou coragem. E um pouco de luxo. O luxo de ver o passado amarelado de novo.
Abri a página e voltei a ler como se tivesse aprado de ver tudo ontem. Comecei de onde tinha parado.
Parece que o tempo que passou serviu apenas para tornar o passado mais desgastado, mas com um tempo muito presente.
Li tudo, devorei como na ansia de saber alguma notícia sua.
Não entendi bem qual o recado que você queria passar, mas acho que não era pra mim. Assim, não fiz questão de continuar a investida.
Fechei a página. Abri a outra e continuei a ouvir o artista que indicou. É realmente bom.
Felicidade em saber qua ainda nos encontramos.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

(sem assunto)

sobre a bobagem de amar, sentir, gostar, ser intenso e de frustar, sentir saudades, se declarar. e acabar.