domingo, 24 de abril de 2011

as cartas ao final estavam certas.
milhões de paixonites aconteceriam por ela ao longo desse semestre. mas sempre por aqueles que não lhe interessavam.
que destino cruel. que mocinha teimosa.
porque gostar justo de quem nunca lhe daria atenção ou que seria tão difícil quanto um furacão no Brasil?
as cartas acertaram, a dificuldade está em resolver suas próprias pendencias, seus problemas e se decidir.
mas de tanta teimosia, sabia o que queria e aquele que queria não era possível. de novo. mais uma vez.
e mais uma vez quem aparecia era quem não lhe saltava os olhos.
será que tanta teimosia e tanta determinação a fazia não pensar em outras possibilidades de felicidade tão inusitadas que julgava impossível?
nada se sabe. apenas que a confusão ainda está colocada esperando uma resposta.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

e não estamos afim disso. não agora.

difícil a gente encontrar uma pessoa que parece tanto e não parece nada ao mesmo tempo. é confuso e talvez seja mesmo sem eu colocar em palavras e sistematizar o pensamento. de repente, de uma afinidade outras tantas vão se surgindo que você até se confunde quem é, e faz coisas que gostaria que fariam  com você confundindo as coisas sem sentir um peso na consciencia por estar fazendo demais ou ainda de menos.
da mesma maneira, não tomo iniciativa, e qualquer coisa pra mim tem cara de relacionamento. talvez por isso não haja envolvimento sério em tanto tempo de sem par.
da mesma maneira, gostamos das músicas, desgostamos dos arquitetos, não admiramos os academicos mas estudamos por eles serem essenciais.
igualmente inseguros falamos em público daquilo que dominamos, e numa noite na grama, falamos dos nossos desejos e que são segredos para algumas pessoas e que saberemos que só a grama, eu e você ouvimos aquilo tudo.
sentamos lado a lado, olhamos para as mesmas coisas e ainda assim os olhares se entrecruzam com cumplicidade.
da mesma maneira sentimos uma certa preguiça, um receio de virar um casamento, de chegar  e ter que se rum convite, uma festa e uma troca de confidencias.
da mesma maneira temos nossa independencia, não trocamos nossos compromissos, não abrimos mão de nossos pensamentos.
conflitamos com o mundo, com o movimento, discutimos, sugerimos mudança e lutaos por isso.
da mesma maneira temos amigos, relacionamentos, ex-relacionamentos e discutimos a maturidade com uma maturidade incrível e digna de um texto de páginas.
da mesma maneira a chama na escada chama para uma conversa, a mesa da lanchonete chama para um mousse de chocolate e um fim de aula culmina numa trufa mentolada e numa boa comda NE-ina.
da mesma maneira estou confiante e sei o que quero, tqalvez não com o mesmo empenho, mas como você, sempre há a sensação que tudo vai virar um casamento.
e não estamos afim disso. não agora.