Da mesa-de-escritório-antiga, no serviço público, um passo e estamos na sacada, mas outro, ou se volta pra trás, ou numa queda livre de 18 andares.
Dali dá pra ver o céu, a tempestade chegando. Dá pra sentir o vento nos cabelos, as folhas voando.
Vê-se também a rotina do banco, os engravatados, as de salto, todos correndo.
No momento da chuva, eles nos olham e nos atrevemos a olhá-los também, afinal todos são públicos.Funcionários.
Todos conversam, cochicham, riem, lamentam, contam histórias, do dia, da família, do trabalho mesmo. Mas sempre saímos bem. Cansados, exaustos.
É bem bonito ficar ali de tarde. Ver o Jardim dos Públicos do alto. Um grande projeto de Jardinagem. Na São João.
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