Dividir uma vida parece ser uma coisa bem difícil, quando, em tanto tempo, se fica sozinho.
Acostumar com a rotina, com as mudanças é sempre um desafio, e se habituar a mostrar o que é, o que sente, contar as verdades, os problemas, uma tarefa que se aprende no dia-a-dia.
E se torna complicado quando há relutância em querer repartir tudo.
Acaba nisso: repatir. O que na verdade não é assim, é multiplicar. E o maior desafio é compreender que estar junto é multiplicar as alegrias, as vitórias, os problemas também, porque não?
A questão é saber lidar com tudo isso. A tranquilidade também é multiplicada, quando se tem cumplicidade.
Poder contar com alguém e estar com alguém que se sente parte daquilo, da vida. E quando se vê que tudo aumenta, a felicidade aumenta, fica mais fácil em lidar com as coisas mais complicadas.
E passar de sozinho pra acompanhado é um passo grande demais que as vezes dá medo de traçar. E é compreensível.
Dar um passo importante na vida é mudá-la de rumo, talvez. E isso dá calafrios.
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