sábado, 27 de fevereiro de 2010

Se encontrar é fazer de duas vidas, quatro.

Tenha paciência comigo.
Sei que não sou a melhor pessoa pra lidar e que tempos turbulentos me deixaram um pouco arisca com os contatos. A tendência é que eles se afastem de mim, como eu não desejo isso, acontece com mais intensidade.
Acredite, me pego pensando nas mesmas maluquices de antes, nas mesmas paranóias de antes, e não pode ser assim, eu sei, mas foi como eu cresci, e é difícil de algumas coisas desimpregne de mim, afinal foi muito tempo presa em coisas que eu nem sabia o que eram e agora tenho que questionar a cada dia que me pego no erro.
Eu quero crescer, mudar, ser diferente, naquilo que nos faz ser melhor a cada dia. Mas preciso também de muita ajuda, afinal, não dá pra pedir a todo o tempo que eu seja a muralha do dia-a-dia.
Nunca chorei tanto, e nunca as lágrimas foram tão necessárias. É preciso tempo, é preciso entendimento para saber lidar com a situação. Fica difícil não poder contar com você. Não saber quando poder contar com você me deixa numa situação complicada, de não saber como andar e muito menos por onde andar.
Dá vontade de te ter pertinho, mas muitas vezes parece mais uma de minhas loucuras, e espero você de longe, chegar pertinho de mim, o que acontece raramente e de maneira distante que parece que estamos a quilometros.
Me resta esperar, amadurecer com o tempo a idéia de que sou assim, dependente do tempo e irritada com a falta de notícias, com os avisos em cima da hora, com a divisão em vários de um só, e que eu sei uma parte daquilo que alguns podem saber também uma parte disso.
Preciso de paciência pra entender e saber lutar pela felicidade que me foi tão cuidadosamente colocada nas mãos, como responsabilidade. E ainda, entender que as coisas são assim, independentes, mas juntas sempre.

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