tenho a mesma sensação de uns meses atrás. de conversar infinitamente, sem pestanejar sobre meus dias. como não gostava de ficar no computador, e passava dias com a internet desligada, e como isso mudou, até que ontem não consegui ficar mais de uma hora longe do micro.
não posso dizer que está tudo claro, que não há confusão. e acho que nem mesmo pra você as coisas estão assim, consumidas.
vai ter uma festinha em casa. e ela está do mesmo jeitinho que você viu, há dez dias atrás. com a comida que você gosta na geladeira, com o suco que você quer no armário. esperando sua volta. será uma pena que quando voltar não estarei mais ali: vou mudar, me mudar. fisicamente. de lugar.
meu amigo me ligou, se preocupando comigo, oferecendo o ombro. não sei como aceitar. eu, com toda minha coragem, debruçar no seu ombro e lamentar o meu fracasso vai ser difícil. mas necessário.
voces me conhecem e sabem como não estou em condições de recusar alguma coisa.
esse texto mesmo está confuso. se eu parasse ia ter um vaievem de curvas: subindo e descendo, um gráfico da minha vida ultimamente.
engraçado como quem pode me cuidar sabe que pode e sabe como, mas me faz sofrer (talvez por isso).
Espero. Sempre. Pra sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário