Choveu inesperadamente. Por uma rua estávamos separados. Por cinco minutos não nos viamos. Por alguns passos não conversamos durante tempos.
E como num gesto de alegria e satisfação caiu uma garoa, fina. Durante aqueles rápidos 20 minutos. Um intervalo pro sol, pro vento, pra chuva cair.
O mesmo suco, o diferente café.
O sorriso, a vontade louca de contar e o nervosismo de perder as palavras.
O tempo que passou.
Os minutos que foram curtos.
Este post não tem título, não dá pra te rotular, te dar apenas um título.
Você é a síntese de tudo, até mesmo da antítese.
Você converge em si o sorriso, a cumplicidade, o afago, o amigo. Tem contigo as lembranças, os olhares, o jeito, as palavras.
É em você que encontro a liberdade de ser, falar, sentir, olhar, rir e chorar.
Obrigada por fazer chover. E que a chuva não viesse carregada de tristeza.
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