sexta-feira, 8 de abril de 2011

e não estamos afim disso. não agora.

difícil a gente encontrar uma pessoa que parece tanto e não parece nada ao mesmo tempo. é confuso e talvez seja mesmo sem eu colocar em palavras e sistematizar o pensamento. de repente, de uma afinidade outras tantas vão se surgindo que você até se confunde quem é, e faz coisas que gostaria que fariam  com você confundindo as coisas sem sentir um peso na consciencia por estar fazendo demais ou ainda de menos.
da mesma maneira, não tomo iniciativa, e qualquer coisa pra mim tem cara de relacionamento. talvez por isso não haja envolvimento sério em tanto tempo de sem par.
da mesma maneira, gostamos das músicas, desgostamos dos arquitetos, não admiramos os academicos mas estudamos por eles serem essenciais.
igualmente inseguros falamos em público daquilo que dominamos, e numa noite na grama, falamos dos nossos desejos e que são segredos para algumas pessoas e que saberemos que só a grama, eu e você ouvimos aquilo tudo.
sentamos lado a lado, olhamos para as mesmas coisas e ainda assim os olhares se entrecruzam com cumplicidade.
da mesma maneira sentimos uma certa preguiça, um receio de virar um casamento, de chegar  e ter que se rum convite, uma festa e uma troca de confidencias.
da mesma maneira temos nossa independencia, não trocamos nossos compromissos, não abrimos mão de nossos pensamentos.
conflitamos com o mundo, com o movimento, discutimos, sugerimos mudança e lutaos por isso.
da mesma maneira temos amigos, relacionamentos, ex-relacionamentos e discutimos a maturidade com uma maturidade incrível e digna de um texto de páginas.
da mesma maneira a chama na escada chama para uma conversa, a mesa da lanchonete chama para um mousse de chocolate e um fim de aula culmina numa trufa mentolada e numa boa comda NE-ina.
da mesma maneira estou confiante e sei o que quero, tqalvez não com o mesmo empenho, mas como você, sempre há a sensação que tudo vai virar um casamento.
e não estamos afim disso. não agora.

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