sábado, 4 de junho de 2011

não chegue na hora marcada

Os amigos dizem que ela está precisando de uma pessoa e não de amor, ou do amor que ela tanto insiste em achar.
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Há meses não se envolve com ninguém e ainda se espanta com os momentos de afetividade das pessoas em pequenos instantes de pura explosão de qualquer coisa, que reluta muito em determinar ser amor.
Tem medo ainda de se aproximar de alguém e que aquilo não passará de um dia, uma semana ou mês. Espera sempre poder encontrar alguém pra ficar por um longo tempo. Estável. Sem brigas.
Mas ao mesmo tempo não se deixa encontrar a pessoa, e se for a pessoa errada?
Tem plena ideia de que muito já estiveram próximos e que foram espantados pela sua falta de tato em tratar bem ou ainda dar uma chance ao acaso.
A dureza tem sido seu escudo e ao mesmo tempo a meiguice e a sutileza na simpatia tem sido o atrativo.
Ela mesma não se entende e não consegue pensar em um jeito de acabar com tanta duplicidade.

E assim vai andando um dia por vez. Cada dia com a sensação diferente do rumo que a vida vai tomar.

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