sábado, 22 de maio de 2010

VirtualidadeXRealidade

Não sei lidar com a tecnologia. Depois de tanto tempo sem viver pra dar satisfação por este meio eletrônico, hoje não aguento mais. Não sei porque, mas acho uma bobagem essa vida virtual, ou se porque não vejo graça em nada disso. Na verdade acho que me enjoei com as pessoas postando e despostando as coisas, bloqueando e desbloqueando pessoas, apagando e desapangando descrições, e quando encontro com elas na vida real, fica difícil de imaginar que é as duas pessoas. Óbvio que isso vem de uns tempos que venho pensando em como não acho mais graça postar meus minutos no twitter ou escrever meus textos bisonhos e sem sentido por aqui. E também pelas pessoas, para além da sua vida virtual-perfeita, conseguem enganar outras mesmo convivendo diariamente com você. O pior que a virtualidade passa a pautar os seus relacionamentos diários, ou não pautam. As pessoas aparecem, somem, falam e desfalam de acordo com o que leem do ser por aqui. Acho que tô de saco cheio de algumas coisas, e mantenho minhas redes sociais na internet só pra ter a ceretza que posso falar com alguém a qualquer momento do meu dia, a não ser aquelas que infantilmente, covardemente bloqueiam, expulsam até mesmo de uma vida virtual que é...vir-tu-al! E por ser virtual tem-se duas escolhas: ser os mesmo do cotidiano ou inventar um que agrade ou desagrade quem você quiser. Que paute suas conversas e suas impressões. A virtualidade nos abre portas inimagináveis, as vezes assustadoras, por não saber até que ponto ali está sendo verdade ou uma invenção da sua ou da minha cabeça.
É que estou com raiva de ter que ficar na frente desse micro todos os dias durante tres horas pra conferir caixas de email, orkut, twitter, blogs, meus e de outras pessoas, pra saber como elas estão, e depois saber ou imaginar ou ainda duvidar se que aquilo é ela mesma, se aquilo que está ali é verdade, é sincero. E ainda pensar que as pessoas te julgam por aquilo que nem sabem o que é de fato. Afinal, além de mim, deve haver um milhão de pessoas que tenham a mesma dúvida.

Ou talvez seja essa a função da virtualidade, não saber da realidade, colocar em dúvida o que é real.

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