Hoje é meu aniversário.
Ou pelo menos é o finalzinho dele.
Sempre é assim, passa no natal e aquela euforia entre presentes e desejos ridículos de felicidade, amor e qualquer coisa, chega a ressaca no dia seguinte, as satisfações da bebedeira dos outros sendo tiradas a limpo com luvas de pelica; até eu me dar conta que um milhão de amigos esqueceram de dar parabéns. Mesmo as redes sociais avisando, eles ainda se esquecem na euforia de um feliz natal e de uma ressaca pro ano novo.
Este ano meu pai também esqueceu os parábens. Lembrou quando fui buscar o bolo na padaria que eu mesma paguei. A cantoria foi rápida, as velinhas ficaram por um minuto acessas, os flashes se viraram em meia dúzia de fotografias. Logo, todos teriam que voltar à festa para terminar a comida do natal. E eu volto pra São Paulo, porque meu aniversário não é ressaca de natal.
Só um grande amigo me fez questão de ligar exatamente as 00:00. Queria poder registrar pra sempre esta ligação.
Este ano tive três lembranças de aniversário.
E não tenho como negar que a festinha no bar com todos os meus amigos, nove dias antes de completar meus vinte e quatro anos, foi a mais legal. Não teve bolo, nem flashes. Não teve parabéns, nem desejos de felicidades, amor e tudo de bom. A confraternização bastou pra me deixar feliz. Queria que aquela madrugada durasse horas.
Hoje o dia foi mais do mais do mesmo.
Hoje o dia foi nostálgico.
Hoje, o ano acabou pra mim.
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