como quem veio, foi.
de mansinho, de vargazinho, pegou meu coração, abriu, viu todos os caminhos do sangue, se perpetuou por ele e saiu, espirrado, pela boca teimosa.
tentei com que ficasse mais tempo, talvez pra me enganar de que estava feliz. não deu.
mesmo sem abrir a porta, sabia que você tinha fugido, escapado. eu é que não queria aceitar. não quero.
não vou me esforaçar para entender o que se passa, mas aceitar que foi assim, e que é um aprendizado.
tomara que fique sempre na minha vida, por hora, ao menos, até a cirugia no coração cicatrizar. como o mesmo que o abriu, deve ser o que fecha.
não vou lamentar. me humilhei e não sinto vergonha por isso.
acho que não fiz tudo, mesmo você não querendo ver, posso dar meu sangue por isso tudo.
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